Brandy

Alguns dos mais conhecidos "brandies de frutas" na verdade não são exatamente isso. Os brandies de ameixa, pêssego, cereja e damasco, por exemplo, são feitos mergulhando frutas no destilado de uva e, em seguida, são adoçados. Isso significa que tecnicamente eles são licores. Somente pode ser chamado de "brandy de fruta" quando esta é destilada durante o processo de produção.

Como outros destilados, o brandy foi criado originalmente para ser bebido por suas propriedades medicinais. A cultura popular de que o brandy cura tudo ainda é muito conhecida no Reino Unido, ao contrário do pensamento médico atual.

A evidência sugere que os alambiques estavam em uso em Jerez já em 900 A.C. (graças à presença dos árabes mouros, que sabiam destilar). O brandy já era feito de vinho para ser bebido socialmente na Espanha e Itália no século XIII. A França, considerada por muitos como o berço do brandy, graças ao conhaque e armanhaque, só começou a destilá-lo mais de 100 anos depois. Acredita-se que o início da produção de brandy na França foi em parte por influência de Catherine de Medici, da Itália, que se casou com o rei da França, trazendo o seu gosto pelo destilado para a corte francesa.

Para fazer brandy, as matérias-primas são fermentadas e o "vinho" resultante é destilado. A maioria dos brandies, com exceção do conhaque e alguns brandies italianos, tendem a ser destilados em alambiques contínuos. Estes podem ser alambiques de uma coluna, como aqueles usados ​​para fazer armanhaque, ou alambiques multi-colunas, que oferecem velocidade e eficiência.

Brandies de frutas, conhecidos como eaux-de-vie, raramente são envelhecidos, mas um brandy de uva bom precisa de tempo para amadurecer e desenvolver totalmente seu sabor. O brandy emerge do alambique ainda incolor; anos de envelhecimento em barris de madeira dão ao destilado uma cor dourada e sabor suave (caramelo é muitas vezes adicionado para aprofundar ainda mais a cor). A consistência no sabor de uma marca é conseguida misturando diferentes lotes juntos.